Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Luziberto Barrozo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/7886
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Resumo: |
O teto de vidro (glass ceiling) é um fenômeno social que a partir de barreiras culturais organizacionais, familiares e individuais, dificulta o acesso das mulheres a posições de liderança, principalmente aos mais altos níveis na hierarquia organizacional. Este estudo objetivou analisar como os fatores que formam o teto de vidro estão impactando na carreira das mulheres gestoras brasileiras, sob a percepção destas. Neste sentido, buscou-se identificar os principais fatores que formam o teto de vidro, bem como caracterizar o perfil das gestoras femininas e de suas organizações, além de identificar estratégias e ações das mulheres gestoras e destacar práticas de gestão a serem tomadas pelas empresas, que sob a percepção das respondentes podem contribuir para a quebra do teto de vidro e por fim, verificar como cada fator deste fenômeno tem impactado na carreira das mulheres no mercado de trabalho. Para tanto, utilizou-se da pesquisa bibliográfica e de uma survey; a amostra foi composta por mulheres gestoras que tenham feito ou cursem pós-graduação nas áreas de gestão, controladoria ou finanças. Empregou-se como métodos de análise de dados, a metassíntese, a análise de conteúdo, a análise fatorial exploratória e a análise descritiva. Os fatores formadores do teto de vidro vão desde o preconceito - estereótipos de gênero, demografia da direção – diversidade ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. As gestoras estudadas, em sua maioria são mulheres brancas, com idade entre 26 e 41 anos, com titulação de MBA ou Especialização. A respeito das estratégias que as mulheres podem tomar, destacam-se as ligadas a educação, em suas diversas facetas, seja na educação familiar e escolar, com a reflexão sobre as capacidades e divisão de tarefas relacionadas ao gênero; como acadêmica, por parte das mulheres, em sua busca por qualificação. Práticas de gestão a serem tomadas pelas empresas foram ressaltadas, tais como: a normatização dos critérios de promoção; política de treinamento, fortalecimento e formação de talentos dentro da empresa e; conscientização dos benefícios da diversidade na gestão para a empresa. Para as mulheres gestoras brasileiras, os fatores que mais têm impactado no teto de vidro são a cultura da sociedade, estrutura e cultura organizacional, demografia da direção e a discriminação. Conclui-se que as mulheres têm enfrentado o teto de vidro através, principalmente, de seu esforço e qualificação, quebrando barreira por barreira e ainda buscado manter uma vida harmoniosa. Contudo, mudanças na cultura da sociedade e das empresas fazem-se necessárias para oportunizar equidade para mulheres e homens, e isto envolve ambos. |