Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Farias, Bruna de Oliveira |
Orientador(a): |
Mello, Simone Portella Teixeira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Administração Pública em Rede Nacional – PROFIAP
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Departamento: |
Centro de Ciências Sócio-Organizacionais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8590
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Resumo: |
São indiscutíveis os avanços em relação à pauta da desigualdade de gênero e sua visibilidade na mídia e no debate corrente público, ainda assim, não se vive em uma sociedade igualitária para homens e mulheres. Vê-se ainda, um cenário de participação feminina reduzida nos espaços de poder, nesse sentido, a hegemonia masculina no topo das organizações é frequentemente explicada a partir do fenômeno conhecido por teto de vidro, que remete a uma barreira sutil, porém suficientemente forte, que dificulta a ascensão feminina aos postos mais altos da hierarquia organizacional (STEIL, 1997). Apesar dos preconceitos, explícitos e velados, mulheres têm conseguido transpor essas barreiras e têm ocupado cada vez mais espaço na sociedade, assumindo cargos de nível estratégico e de poder decisório nas organizações. Consciente das dificuldades persistentes, este estudo pretendeu compreender a percepção de mulheres ocupantes dos cargos mais altos na hierarquia dos Institutos Federais (CD-1 e CD-2) quanto à ruptura do teto de vidro em suas trajetórias profissionais. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, de abordagem descritiva, com a realização de entrevistas, via web, baseadas em roteiro semiestruturado. A escolha pela pesquisa na área da educação se justifica na medida em que é reconhecidamente um setor permeado pela atuação feminina. Optou-se por conhecer as condições de trabalho das mulheres que atravessaram o teto de vidro para contribuir com a literatura sobre o tema, buscando, por meio das protagonistas, alternativas para a superação do fenômeno. Os achados da pesquisa indicam que, embora não haja dúvidas sobre a capacidade profissional das gestoras, suas trajetórias não são isentas da manifestação de preconceito e discriminação e os fatores constituintes do teto de vidro seguem afetando negativamente a carreira delas, que cotidianamente têm de superar desafios e dificuldades resultantes do sexismo que permeia a sociedade. Como proposta de intervenção indica-se a estruturação de processos formativos, que atendam desde os estudantes aos servidores, criação de espaços para o debate do tema, programas de incentivo à liderança feminina e a adoção de regulamentos institucionais que visem a equidade de gênero nos cargos. |