Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Arana, Ariane Pickersgill |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8353
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Resumo: |
Esta pesquisa foi produzida no Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGEDU, da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, na linha de pesquisa Espaços e Tempos Educativos. O trabalho tem como objetivo geral investigar a produção da criança trans em reportagens digitais, enfocando os espaços educativos família e escola. Para tanto, fundamentamos teoricamente este trabalho, a partir dos Estudos Culturais e dos Estudos de Gênero nas suas vertentes pós-estruturalistas. Realizamos a busca das reportagens nos seguintes sites: CLICRBS/ZH - Zero Hora, G1- Globo, BBC-Brasil, UOL/Folha de São Paulo e Estadão. Utilizamos como critério de seleção as reportagens que eram relacionadas às crianças trans. Nas análises, buscamos discutir como essas reportagens apresentam a temática as crianças trans e suas articulações com dois espaços educativos - família e escola - os quais são acionados nas mesmas para falar sobre essas crianças. Entendemos família e escola como espaços educativos, por esses serem os primeiros locais onde as crianças transitam e constroem suas aprendizagens. Nas reportagens analisadas percebemos que a família é fortemente mencionada nas discussões a respeito do sujeito trans. As reportagens trazem esclarecimentos em relação ao que é transexualidade, além disso, procuram mostrar a importância dos/as familiares nesse processo de identificação e reconhecimento do gênero construído pelos/as transexuais, bem como apresentam dicas de como conviver com a pessoa trans e de que maneira as famílias foram aceitando seus/suas filhos/as nesse processo de produção da identidade de gênero. Nas análises também percebemos que os saberes profissionais são apresentados como uma "ajuda" para criança trans e seus/suas familiares, designando legitimidade ao que está sendo publicado. Nas reportagens notamos o quanto a escola está diretamente interligada com o nosso tema de pesquisa, pois as crianças trans estão presentes dentro desse ambiente de convívio social. Ao analisarmos as reportagens podemos perceber o quanto a escola é para esses sujeitos um espaço que impõe limites e demarca onde, e de que forma, eles podem transitar. O uso do banheiro pela criança sendo masculino e/ou feminino, é um empecilho tão grande que faz com que as escolas excluam esse/a estudante. A partir das pedagogias presentes nas reportagens podemos perceber o quanto as mesmas ensinam os leitores e as leitoras e possibilitam que os/as mesmos/as produzam modos de pensar e percebem o que é ser uma criança trans. Nessa problematização, dialogamos sobre os modos como estão sendo construídos alguns significados sobre a transexualidade infantil, por estipularem algumas subjetividades e determinar algumas formas na construção social, bem como a maneira de lidar e perceber esse sujeito através dos espaços educativos - família e escola. |