Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Augusto, Rosiane Mateus |
Orientador(a): |
Oliveira, Daniel Canavese de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230221
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Resumo: |
O processo de hormonização visa reduzir características físicas atribuídas do gênero designado no nascimento e induzir características desejadas pela pessoa. A aprovação da Política Nacional de Saúde LGBT e, posteriormente, a Portaria que redefine e amplia o processo transexualizador no SUS proporcionaram a possibilidade de atenção especializada para pessoas trans e travestis. Para mulheres trans e travestis o uso recomendado é de estrógenos e medicamentos antiandrógenos adjuvantes. Para homens trans, os medicamentos utilizados são a base de ésteres de testosterona. Esta pesquisa buscou conhecer a composição da equipe multiprofissional que realiza atendimento especializado para pessoas trans e travestis, tanto em serviços habilitados no processo transexualizador, quanto os que ainda não estão habilitados no Estado do Rio Grande do Sul. Também foi investigado o perfil de prescrição de medicamentos nos serviços e exames solicitados para acompanhamento da farmacoterapia. Ficou demonstrado que proporcionalmente, as equipes são compostas por mais profissionais de medicina, seguidos de profissionais de enfermagem. Também ficou evidente a ausência de profissionais de farmácia, o que quer dizer que não há acompanhamento da terapia medicamentosa e os(as) usuárias não recebem informações sobre medicamentos de um profissional da área. É evidente que predomina o modelo biomédico na Portaria que regula o processo transexualizador, que é focada para alterações corporais induzidas por hormônios ou cirurgias. A principal lacuna que fica demonstrada e a inexistência de um Protocolo Clínico que oriente a prescrição de medicamentos, solicitação de exames e período de acompanhamento para pessoas trans e travestis. |