Avaliação da expressão de genes da via TOR durante a consolidação da memória em zebrafish (Danio rerio) de diferentes idades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Peixoto, Carolina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8720
Resumo: A síntese proteica é um evento chave para a formação de memórias de longa duração, e muitos estudos vem investigando quais vias de sinalização intracelular estão envolvidas neste processo. Sabemos também, que ao longo do envelhecimento, os processos básicos de manutenção das funções celulares vão ficando mais lentos e podem apresentar problemas, gerando patologias. Uma das vias de controle da síntese proteica é a da proteína TOR, que de maneira geral regula o processo traducional. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os padrões de expressão de genes relacionados a promoção da síntese proteica durante a consolidação da memória em zebrafish (Danio rerio) juvenis, adultos e senescentes. Para isso, os animais foram submetidos ao protocolo de treino na esquiva inibitória, seguida da retirada de tecido cerebral 30 min, 3 h e 6 h após o treino, para avaliação de expressão gênica de BDNF, TOR e dois de seus alvos (eIF4E-BP e p70S6K) em RT-PCR. Os resultados deste trabalho mostram que há diferenças entre o padrão de expressão gênica entre os animais de diferentes idades. Mas, todos os grupos demonstram um aumento na expressão de BDNF nas fases iniciais da consolidação da memória, persistindo até 6 h após o treino. Este resultado ocorreu tanto nos animais submetidos ao choque, quanto nos animais que apenas entraram no aparato. Isso nos leva a pensar que tanto o aprendizado aversivo, quanto a exposição ao novo ambiente desencadeiam respostas de plasticidade sináptica nestes animais. Além disso, a expressão gênica da TOR e suas duas principais efetoras (4E-BP e p70S6K) manteve os mesmo padrão de aumento que BDNF nas três diferentes idades, sugerindo que esta via está ligada a plasticidade sináptica em zebrafish.