Costa Rica: um estudo geográfico da pobreza e a contribuição das políticas públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ramirez, Luis Guillermo Calderón
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FURG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8560
Resumo: A pobreza na Costa Rica tem sido um importante tema de discussão nas duas últimas décadas (1990-2010), relacionado a uma aparente estabilidade no seu índice. Com isto a pesquisa realiza um diagnóstico sobre o contexto da pobreza, tendo como base as fontes e os sujeitos de informação que tratam sobre a paralização dos índices. Assim, a dissertação enfatiza na tese da estagnação da pobreza, mas além disso busca descrever como a administração das políticas públicas podem melhorar ou interromper o avanço do bem-estar social. O recorte espacial é o nível regional segundo uma divisão das regiões socioeconômicas, pelo fato da dinâmica diferenciada que cada uma delas apresenta no desenvolvimento nacional. Ao contextualizar algumas das maiores economias da América Latina em relação a Costa Rica identificou-se que o mesmo, em termos de desenvolvimento econômico e social, é diferenciado no contexto Latino-americano e na América Central apresenta-se como uma das maiores economias. Os dados refletem que os índices da pobreza desde os anos 90 até praticamente a atualidade encontrassem entre um 19 e 21% e em números absolutos a quantidade de domicílios pobres aumentou. Além disso, constata-se a existência de uma descentralização na aplicação das políticas públicas executadas através dos diferentes programas sócias, onde distintas instituições trabalham para um mesmo fim, mas de forma independente. Igualmente se conheceu que a forma de aplicação dos programas não é adequada, já que existem casos como do Instituto Mixto de Ayuda Social (IMAS) onde a execução do programa AVANCEMOS se desenvolve por demanda, ou seja, são as pessoas que procuram o benefício a partir das suas necessidades e não por investigação da instituição na busca das possíveis famílias em condição de pobreza.