História do conto angolano: da ruptura à independência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Loureiro, Diana Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/9625
Resumo: Este trabalho de pesquisa volta-se para a elaboração de uma história do conto angolano em uma Angola colonial. Procuramos compreender o papel duplo da literatura nacional produzida então: primeiramente, sua desvinculação da série literária portuguesa, tornando-se uma produção própria local; depois, como arma de combate ao sistema colonial, seja através da denúncia das improbidades de tal sociedade, seja através do processo de construção identitária e conscientização do povo. O entendimento de série literária, conceito fulcral sobre o qual se constrói esta tese, baseia-se nos conceitos propostos de Michel Foucault sobre a ruptura, a formação discursiva e a arqueologia do saber. Assim, a pesquisa compreende o momento em que surgem as propostas de ruptura com a literatura colonial portuguesa e dá-se início às formações discursivas que promoverão o estabelecimento, a partir do feixe de relações instaurado, de um novo conjunto de novas séries do saber – a literatura angolana, a qual forma um quadro independente que abarca os diferentes gêneros da literatura – até seu estabelecimento, terminando no momento em que ocorre a solidificação da ruptura no discurso político local com a independência de Angola, em 1975.