Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Micas, Ligia Helena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-06032018-131426/
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Resumo: |
A literatura desempenhou um relevante papel nos anos em torno da independência de Angola, conquistada em 1975, convocada que foi a participar dos contornos que redesenharam a nação. O governo que assumiu o país, em cujos quadros figuravam muitos dos poetas e escritores que lutaram pela libertação de Angola, desenvolveu uma série de ações para uma maior difusão do livro e da literatura. Este trabalho se debruça sobre o período entre 1975 e 1991, quando o Estado centralizou essas ações de apoio à leitura, propondo-se a entender como foi construído esse projeto e, sobretudo, como ele ecoou nos leitores de então, reconhecendo que o público é parte integrante e fundamental de um sistema literário. Para tanto, examinamos primeiramente duas instituições em muito responsáveis pelo que se publicou no país - a União dos Escritores Angolanos e o Instituto Nacional do Livro e do Disco -, a partir de depoimentos dos sujeitos que lideraram essas organizações e da análise do material produzido. Posteriormente trabalhamos com as memórias de quatro entrevistados, buscando reconstituir suas trajetórias de leitores e compreender seus diálogos com este projeto literário levado a cabo após a independência. Na chave da história da leitura e entendendo a literatura como sistema, esta dissertação deu voz a um segmento comumente silenciado e mostrou como são multifacetados os olhares em torno do projeto angolano. |