Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Cleiton Luiz Freitas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8619
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Resumo: |
Nesta dissertação objetivamos pesquisar os processos de injustiça ambiental e educacional decorrentes da duplicação da BR-392 a qual liga a metade sul do estado ao Porto de Rio Grande que ocasionou a demolição de parte do prédio da Escola Estadual de Ensino Médio Alfredo Ferreira Rodrigues, situada no distrito do Povo Novo, na cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, entre os anos 2007-2015. A questão central da pesquisa indagou sobre quais as relações entre as retóricas ambientais e desenvolvimentistas e a realidade sentida e relatada pela Comunidade Escolar do Povo Novo na duplicação da BR-392. A pesquisa de natureza qualitativa foi elaborada a partir do grupo de estudos do Observatório dos Conflitos Urbanos e Socioambientais do Extremo Sul do Brasil. Como metodologia utilizou-se de observações, da análise de matérias veiculadas em jornais, entrevistas semi-estruturadas e grupo focal com membros da Comunidade Escolar e, ainda, materiais de comunicação da cidade e região. As informações coletadas foram analisadas criticamente à luz de categorias como conflitos socioambientais, injustiça ambiental, (de)colonialidade, entre outras. Realizamos um estudo sobre o projeto desenvolvimentista que sustenta a duplicação para escoar a "produção" pelo Porto do Rio Grande, e as ações de Educação Ambiental promovidas pelas empresas (DNIT e consultores). Como resultados, a pesquisa revelou o descontentamento da Comunidade Escolar com os efeitos do projeto no local, bem como, explicitou que a ações de Educação Ambiental promovidas pela empresa se limitaram a algumas praticas voltadas para a fauna e flora, desconsiderando as necessidades concretas da população. |