Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Flecha, Marília Mariano de Lima |
Orientador(a): |
Menicucci, Telma Maria Gonçalves
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Banca de defesa: |
Goulart, íris Barbosa
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Carneiro, Ricardo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Fundação João Pinheiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Curso de Mestrado em Administração Pública
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Departamento: |
Administração Pública
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/tede/260
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo investigar a situação da mulher em comparação com a do homem no mercado de trabalho na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) no ano de 2003. Buscou-se identificar como a desigualdade de gênero se expressa no mercado de trabalho da RMBH, a partir de diferentes formas de segmentação ocupacional e de desigualdade. Para tal, foram utilizados os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (PED/RMBH), de natureza domiciliar realizada pelo Centro de Estatísticas e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro (FJP). A análise realizada a partir dos dados da PED permitiu concluir que cresce a ocupação feminina na RMBH, independentemente das diferenças das conjunturas econômicas, até o final da década de noventa. Contudo, ainda persistem situações que colocam a mulher em condições desvantajosas em relação ao homem no mercado de trabalho. A inserção da mulher na esfera pública continua concentrada em alguns setores e profissões, revelando a segmentação ocupacional. As trabalhadoras continuam tendo na prestação de serviços as maiores possibilidades de trabalho. Entretanto, nos setores em que as mulheres dominam está clara também a condição inferior e de subemprego, como é o caso dos serviços domésticos. Confirmou-se também que, apesar de haver maior proporção de mulheres ocupadas nos níveis mais elevados de escolaridade, as desigualdades salariais entre os sexos ainda existem, revelando a permanência da discriminação de gênero. |