Desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte: evidências de transição e permanência (1997 a 2001)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Mariangela Furlan Antigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MCCR-6W8N4V
Resumo: Este trabalho investiga os fluxos entre os estados do mercado de trabalho ocupação, desemprego e inatividade e a permanência no estado de desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte, com base nos dados da PME, entre 1997 e 2001. Dentre as características individuais, os resultados apontam que o comportamento do desemprego para jovens, não chefes de família e mulheres é afetado muito mais pela maior incidência destes grupos no estado de desemprego, porque são observadas maior intensidade e maior freqüência dos fluxos entre os estados de ocupação, desemprego e inatividade, do que por um longo período de permanência no desemprego. No caso de longa duração, os indivíduos mais escolarizados, que estão há mais tempo sem trabalho e que, na última ocupação, tinham carteira de trabalho assinada são os mais atingidos. Percebe-se que a seletividade do mercado de trabalho, as formas precárias de inserção e o comportamento da atividade econômica desta região contribuem para o aumento do desemprego e para o aumento da rotatividade entre os grupos com menor estabilidade no mercado de trabalho. Nesse sentido, conclui-se que o fenômeno do desemprego na RMBH é afetado tanto por fatores individuais quanto pelo comportamento da atividade econômica confirmando, assim, o predito pelos modelos de busca de emprego.