Envelhecimento nas organizações: práticas de diversidade etária como estratégia e inovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sabbag, Elaine Cristina Pinho de Aquino
Orientador(a): Cepellos, Vanessa Martines
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30362
Resumo: As empresas estão sendo afetadas pelas constantes mudanças sociais, avanços tecnológicos, inovação acelerada e, principalmente, dinâmica demográfica, onde se verificou tanto o envelhecimento de boa parcela da população, como também, que a escassez de mão de obra jovem está começando a ocorrer em muitos países. O Brasil não está muito longe desta realidade e como consequência, para se manterem competitivas e longevas, as empresas precisam compreender seus gaps de recursos e habilidades, e se adaptarem as novas capacidades exigidas para o capital humano. Nesse contexto, espera-se descrever como as empresas estão lidando com a questão da força de trabalho mais velha, durante sua trajetória, em busca de maior competitividade através da utilização da inovação, enquanto vantagem competitiva. De acordo com a literatura, a inovação em termos de força de trabalho estaria apoiada por práticas de diversidade enquanto valor, considerando os impactos que a dinâmica demográfica da força de trabalho mais velha traz para o contexto da empresa. Uma vez identificadas tais práticas, espera-se que esse estudo forneça dados que facilitem o mercado empresarial a construir ou adequar uma estratégia de gestão da força de trabalho mais velha. Para atingir os objetivos desse trabalho, foi realizada pesquisa qualitativa de análise temática, com abordagem técnica de coleta de dados apoiado por roteiro semiestruturado, com 21 empresas de uma amostra não-aleatória. As conclusões que se busca demonstrar dizem respeito à importância de se manter, de maneira intencional, profissionais mais velhos no mercado de trabalho, os qualificar e gerir grupos multigeracionais, o que já é uma realidade em muitas empresas. Em relação à diversidade etária nas empresas pesquisadas, constatamos avanços incipientes nos debates, portanto o maior desafio ainda é a inclusão nas organizações de profissionais mais velhos, bem como sua capacitação para lidar com as novas tecnologias para, igualmente, serem os criadores de inovações. Contudo para se construir esta possibilidade, é necessário que se enfrente os preconceitos que ainda existem na sociedade e nas empresas contra os profissionais seniores, que são, em muitos casos, desconsiderados para investimentos, contratações ou crescimento interno, pois são vistos como perda de tempo. Para isso, é preciso superar as amarras do preconceito contra idades, que impede o investimento nestes profissionais mais experientes.