Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Giovanazzi, Romy |
Orientador(a): |
Alberto, Fernando Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33155
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Resumo: |
A pandemia do COVID-19 trouxe reflexões para o mundo sobre a forma como oferecemos e consumimos serviços, entre eles a saúde. O isolamento social forçado e as restrições impostas obrigaram a sociedade a se reorganizar para o trabalho remoto e digital, trazendo para o centro das discussões a necessidade ou não do contato para a prestação de serviços de saúde efetivos e de qualidade. Nesse contexto, os hospitais tiveram que reorganizar seus modelos assistenciais para atender a sociedade. O presente estudo teve por objetivo principal compreender a relação de consumo em saúde a partir do fenômeno da economia do baixo contato (low touch economy), sob a perspectiva dos gestores estratégicos dos seis hospitais filantrópicos de alta complexidade que fazem parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Em termos metodológicos, utilizamos de aspectos exploratórios e descritivos através de entrevistas com questionário semiestruturado. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo, conforme proposto por Bardin. O principal resultado encontrado foi a criação de espaços para tomada de decisões rápidas e assertivas, com periodicidade regular, contando com ações e ajustes relacionado à adaptação de modelos de assistência para maior segurança dos pacientes e colaboradores. Através dos resultados encontrados, podemos inferir que a pandemia do COVID-19 permitiu que os gestores e profissionais de saúde repensassem o seu modelo de trabalho, considerando os avanços da tecnologia em favor de melhores resultados de assistência. Assuntos relacionados a este tema tiveram início em 2019, juntamente ao início da pandemia, sendo assim encontramos poucas pesquisas relevantes para avaliação da mudança do modelo de assistência prestada nas unidades de saúde, desde atenção primária até hospitais de alta complexidade, passando por outros prestadores como laboratórios e atenção domiciliar, por exemplo. Por este motivo e pela importância do tema, precisamos aprofundar e entender a percepção e impacto das mudanças na vida de todos os atores envolvidos na cadeia da assistência à saúde, sempre com o paciente/cliente no centro do cuidado e das ações. |