Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bechelaine, Cinthia Helena de Oliveira |
Orientador(a): |
Gonzalez, Lauro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32789
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Resumo: |
A presente pesquisa relaciona o atual debate em torno das funções das instituições financeiras de desenvolvimento, o campo pouco estudado dos bancos subnacionais de desenvolvimento (SDBs) e a atual mobilização de recursos para o financiamento ao desenvolvimento sustentável, argumentando pela tese de que SDBs podem atuar como canais de direcionamento dos recursos globais, implementando a Agenda de sustentabilidade a nível local. A estratégia metodológica empírica combina aspectos qualitativos, por meio de um estudo de caso e dezoito entrevistas com stakeholders de instituições financeiras de desenvolvimento multilaterais, nacional e subnacional; e quantitativos, através de análises descritivas e multivariada de dados padronizados do Banco Central do Brasil. Como resultado da análise do ecossistema de SDBs, apresentam-se diferenças e similaridades do conjunto de vinte e uma instituições em termos de abrangência, porte, público-alvo e atuação em modalidades de crédito, além de desafios mais prementes e, como proposta, indica-se uma tipologia em oito clusters de SDBs. Examinando o potencial dos SDBs para o financiamento ao desenvolvimento sustentável, conclui-se que a oportunidade real de implementação da Agenda por SDBs encontra desafios estratégicos e operacionais que demandam adaptações em temas de fronteira dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), exigindo um processo de crédito voltado para impacto e protagonismo para desenvolver novos modelos de negócios. Por fim, a partir do estudo de caso de um SDB em profundidade, observam-se três marcos temporais claros na incorporação de princípios das finanças sustentáveis pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), influenciados, sobretudo, pela mudança no perfil de funding e pela eminência de captações realizadas com bancos multilaterais. Como considerações finais deste trabalho, inaugura-se um amplo campo de pesquisa, e a divisão em grupos de SDBs grandes e médios que poderiam direcionar sua atuação na implantação da Agenda de sustentabilidade a nível local e SDBs que precisam amadurecer questões financeiras e operacionais. |