Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Quevedo, Luigi de Freitas Bisso |
Orientador(a): |
Rocha, Alexandre Luís Moreli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28366
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Resumo: |
A Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) abriu o Século XX com um dos conflitos mais mortais travados pela humanidade. Ao final de quatro anos e meio, a guerra deixou o assustador número de aproximadamente 20 milhões de mortos. A “Grande Guerra” dissolveu quatro dos maiores impérios europeus, possibilitou o surgimento do primeiro país socialista da História, enfraqueceu a hegemonia britânica e abriu espaço para que uma das piores epidemias já presenciadas, a Gripe Espanhola, ceifasse um número de vidas equiparável às que foram perdidas nos campos de batalha da Europa. Para sempre atrelada às imagens das trincheiras, ao uso de gases venenosos e ataques de infantaria praticamente suicidas contra ninhos de metralhadoras, a Primeira Guerra Mundial, apesar de o nome sugerir o contrário, é por muitas vezes retratada como um conflito europeu. Até mesmo alguns historiadores acabam por resumir a guerra, principalmente durante a prática do ensino escolar à uma fase de movimento, seguida pela fase de trincheiras e mais uma vez movimento em 1918, uma descrição que na realidade retrata apenas as fases do front ocidental europeu, deixando de fora a realidade das demais linhas de frente na Europa Oriental, nos continentes africano e asiático, nas águas dos oceanos Pacífico e Atlântico e mesmo no litoral da América do Sul. É nessa ausência de percepção sobre a dimensão da Primeira Guerra Mundial que a América Latina, e consequentemente o Brasil, ficam praticamente esquecidos, tanto em sua atuação diplomática e militar, quanto no impacto que o conflito teve sobre a economia, a política, a cultura e mesmo a identidade nacional do continente. Com o intuito de aprofundar os estudos historiográficos sobre o Brasil durante a Primeira Guerra Mundial, a dissertação a seguir abordará os impactos criados pela Grande Guerra sobre a política e sobre as Forças Armadas brasileiras, com o intuito de elucidar o processo de centralização do estado e definição de uma identidade nacional em meio ao conflito mundial. |