Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Calache, Bárbara Sawaya |
Orientador(a): |
Santos, Fernando Burgos Pimentel dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35756
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Resumo: |
O direito à cidade figura entre os direitos previstos pela Constituição Federal brasileira de 1988, ao mesmo tempo em que pode ser compreendido à luz da obra de Lefebvre — na qual se manifesta a partir do direito à liberdade, ao habitat e ao habitar, do direito à obra e à apropriação —, que emerge como contraponto à cidade tradicional, amplamente abordada pela literatura, a qual, a partir do processo de industrialização, assume um caráter basicamente econômico calcado na lógica de concentração e acumulação de capital. Diante deste contexto, movimentos urbanos da América Latina têm executado um papel relevante na resistência a esta lógica e na reivindicação pelo direito à cidade, como o Movimento de Ocupantes Inquilinos (MOI), que luta a favor de classes populares pela ocupação do centro de Buenos Aires. No entanto, há oportunidade para analisar, na cidade de São Paulo, de que forma se articulam esses movimentos e quais são as estratégias adotadas por lideranças comunitárias para contrapor a lógica de concentração e acumulação e reivindicar o direito à cidade em bairros com relevante patrimônio histórico e sociocultural – objeto de estudo deste trabalho. Para compreender esse contexto, foi realizado um estudo de caso sobre o Bixiga, território localizado no eixo central da cidade de São Paulo, que reúne, como apresentado ao longo deste trabalho, parte representativa do patrimônio tombado da cidade, grande adensamento populacional, incluindo a população residente em habitações populares, aumento crescente de lançamentos imobiliários, bem como um contexto de disputas envolvendo uma liderança comunitária ativa e empenhada em defender os interesses da população residente no território. A pesquisa compreendeu a realização de 16 entrevistas em profundidade com lideranças do Bixiga, análise documental e observação em campo, que se deu por meio da participação no fluxo de interações e na integração com a comunidade. Como resultado, foram identificadas e sistematizadas as estratégias adotadas pelas lideranças comunitárias do território, de forma que sua compreensão extrapole o caso estudado e contribua para o entendimento de como se articulam movimentos urbanos de contestação e reivindicação pelo direito à cidade, assim como para estudos futuros. |