A criminologia crítica brasileira no debate sobre a concentração espacial do encarceramento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Keese, Pedro Bertolucci
Orientador(a): Machado, Marta Rodriguez de Assis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29056
Resumo: A presente dissertação de mestrado trata sobre como o campo da criminologia crítica brasileira se insere no tema da concentração espacial do encarceramento. Assim, buscou-se compreender a forma como a criminologia crítica brasileira se debruça sobre a temática e a partir de quais referenciais teóricos isso é feito, identificando também possíveis lacunas nas pesquisas brasileiras sobre o tema. Como recorte metodológico, optou-se pela Revista “Discursos Sediciosos: crime, direito e sociedade” (“RDS”), englobando todos os artigos já publicados na revista durante os vinte anos de sua vigência (1996-2016). Dessa análise, foi possível constatar que esse campo lida com a concentração espacial do encarceramento apenas de forma indireta, estando ausentes pesquisas sobre a “nova” Escola de Chicago e demais teorias criminológicas que não sejam expressamente “críticas”, tendo havido uma incorporação parcial e seletiva de teses de Wacquant, que, contudo, pesquisa profundamente esse fenômeno. A partir disso, a pesquisa pretende suscitar reflexões sobre a entrada desse tema no campo criminológico crítico brasileiro, observando seus pressupostos epistemológicos e suas limitações, com a formulação, ao final, de algumas hipóteses para interpretar como a criminologia crítica trata (e pode tratar) da concentração espacial do encarceramento no Brasil.