Corrupção e integração regional: Uma análise da grande corrupção no contexto de política externa brasileira de integração regional a partir de bases históricas e político institucionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Fernanda Mendonça Sergio
Orientador(a): Stuenkel, Oliver
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28564
Resumo: A integração regional foi um traço prioritário da política externa brasileira desde os anos 2000 e atingiu seu auge durante os dois governos Lula, quando, em um contexto de ascensão dos países emergentes, o Brasil instrumentalizou sua inserção internacional para projetar seus interesses globais. A agenda sul-sul da diplomacia brasileira ganhou ênfase e o entorno regional foi pautado por uma integração por infraestrutura a partir do lançamento da IIRSA. Neste contexto, era marcante a alavancagem do processo de internacionalização das empreiteiras brasileiras, que, apesar de já ocorrer desde os anos 1970, neste momento encontrava-se acompanhado por uma diplomacia presidencial ativa e pautada por seu braço financiador, o BNDES, em um ambiente democrático. Junto à internacionalização das empreiteira brasileiras, no entanto, parece ter ocorrido a disseminação de práticas de corrupção típicas do capitalismo de laços brasileiro para outros países da América Latina. Essa práticas de corrupção em altos níveis de poder e compreendendo vastas quantias de dinheiro, que são chamadas pela anistia internacional de grande corrupção, encontram no Brasil suas raízes nas dimensões históricas e nas brechas político-institucionais típicas do nosso sistema de governo.