Teoria política da corrupção
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-BC2FVR |
Resumo: | Este trabalho tem o propósito de averiguar o quadro teórico/conceituai da corrupção a partir do viés da teoria política clássica, moderna e contemporânea. O resultado é o estabelecimento de um traço comum a este fenômeno, que perpassa diacronicamente, na evolução histórica da sociedade, as teorias políticas; de que a corrupção é a sobreposição dos interesses privados aos interesses públicos. Contudo,apesar deste traço comum, a história das idéias políticas reservou diferentes dinâmicas para a corrupção, que variam conforme o ponto de vista metodológico adotado e o contexto filosófico geral no qual estas teorias foram produzidas. A partir da montagem deste quadro teórico/conceituai da corrupção, o trabalho apresenta uma critica às teorias contemporâneas mediante a concepção segundo a qual estas teorias abordam a formação e materialização dos interesses públicos na modernidade em contraposição dos interesses privados. A critica aponta que o problema da ordem política na modernidade não deve deixar de lado um viés normativo que informa determinados padrões éticos que definem a corrupção como patologia institucional, apesar de o método ser informado por uma ontologia que vise o estabelecimento deste fenômeno tal como ele realmente é. |