Teoria política da corrupção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Fernando de Barros Filgueiras
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/VCSA-BC2FVR
Resumo: Este trabalho tem o propósito de averiguar o quadro teórico/conceituai da corrupção a partir do viés da teoria política clássica, moderna e contemporânea. O resultado é o estabelecimento de um traço comum a este fenômeno, que perpassa diacronicamente, na evolução histórica da sociedade, as teorias políticas; de que a corrupção é a sobreposição dos interesses privados aos interesses públicos. Contudo,apesar deste traço comum, a história das idéias políticas reservou diferentes dinâmicas para a corrupção, que variam conforme o ponto de vista metodológico adotado e o contexto filosófico geral no qual estas teorias foram produzidas. A partir da montagem deste quadro teórico/conceituai da corrupção, o trabalho apresenta uma critica às teorias contemporâneas mediante a concepção segundo a qual estas teorias abordam a formação e materialização dos interesses públicos na modernidade em contraposição dos interesses privados. A critica aponta que o problema da ordem política na modernidade não deve deixar de lado um viés normativo que informa determinados padrões éticos que definem a corrupção como patologia institucional, apesar de o método ser informado por uma ontologia que vise o estabelecimento deste fenômeno tal como ele realmente é.