Auditores e gerentes no contexto da teoria dos jogos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Salgado, Vitor de Almeida Rodrigues
Orientador(a): Riella, Gil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32168
Resumo: A teoria clássica da Economia roga que os agentes econômicos buscam maximizar seus resultados onde quer que atuem. No contexto das empresas de economia mista, as relações entre o governo, acionista majoritário, e os funcionários, agentes das empresas, se tornam mais complexas delegando tarefas e responsabilidades, isso abriu a possibilidade de pesquisas para a compreensão do papel da Auditoria nas grandes organizações e os conflitos de interesse entre agente-principal. O gerente (agente) demonstra sua performance através de relatórios gerenciais, ganhando bônus por resultados altos, o que pode levar ele a fraudar os relatórios para ganhar esse bônus. O auditor entra como uma peça-chave do principal para motivar os gerentes a serem honestos nos seus relatórios. Porém, o auditor também busca maximizar seus resultados, onde o esforço de auditoria pode diminuir seu resultado. Neste sentido, este artigo irá modelar as relações entre auditor e auditado em suas decisões estratégicas e busca de maximização de seus resultados, com o intuito de compreender a aplicação de teoria dos jogos no campo de auditoria econômica. O objetivo deste artigo é utilizar a Teoria dos Jogos para modelar e formalizar parte do comportamento de auditores e gerentes para compreender melhor suas decisões no contexto de empresas de economia mista. Na introdução, será abordada a teoria da decisão racional, a auditoria econômica, o mercado de auditoria e a sua relação com a teoria do agente principal e a aplicação da teoria dos jogos nesse contexto. A segunda parte trata da modelagem em si: o modelo, sua estrutura, decisões do auditor, do gerente e os equilíbrios possíveis. Na terceira parte foram feitas considerações finais sobre os achados, limitações e sugestões de pesquisas futuras.