Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bokel, Alexandra da Costa Ribeiro |
Orientador(a): |
Pessoa, Marcelo de Sales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/27151
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Resumo: |
O objetivo deste estudo é analisar os resultados dos portfólios eficientes gerados por dois modelos: o de Alocação Clássica de Ativos (CAA) baseado no “paper” de Butler, Keller e Kipnis (2015) e o de carteiras igualmente ponderadas. A metodologia semelhante ao paper de Butler, Keller e Kipnis (2015) consiste em aplicar o modelo de Markowitz a uma cesta de ações previamente selecionada usando a metodologia “momentum”, empregada quando se seleciona um grupo de ações com os melhores retornos no período anterior. Jeegadesh e Titman (2001) afirmam que a anomalia explorada nesse trabalho, onde espera-se um prêmio positivo acima do mercado, não é resultado de hipóteses como passeio aleatório e de finanças comportamentais. O modelo de Kipnis (2015) oferece uma solução mais prática, estável e que procura minimizar os erros advindos do modelo original de Markowitz (1952) para cálculo da Fronteira Eficiente. A complexidade na estimção da média, volatilidades, correlações e retorno dos ativos para projeção do portfólio ótimo de média variância torna o modelo de Kipnis (2015) mais vantajoso quando comparado ao original de Markowitz. Sob a hipótese de que ações vencedoras geram um retorno positivo, acima do mercado no período de até 12 meses subsequente ao ano em que a ação foi vencedora, as duas estratégias foram analisadas para ativos filtrados por seu volume de negociação de acordo com arquivo extraído do Economática, durante o período de 2000 a 2015. Os parâmetros utilizados para cálculo do retorno histórico, olharam para um período de curto prazo: 3, 6, 9 e 12 meses e a cesta de ativos selecionada pela estratégia "momentum" corresponde aos 40% ou 60% maiores retornos do período analisado. Para a análise da volatilidade meta foram considerados os "inputs" de 5% e 10%. Os portfolios prescritos correspondem a pontos na Fronteira Eficiente com o máximo de retorno para uma "target volatility" (volatilidade meta). Os dois modelos foram testados de acordo com o teste D-M. Empiricamente foram encontrados indícios de que há efeito "momentum" no curto prazo. |