Jogos digitais para engajamento no tratamento de diabetes de adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Ana Laura Gomes dos
Orientador(a): Maia, Marta de Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30393
Resumo: A diabetes é um inimigo silencioso. Seu diagnóstico é a primeira vitória nesta batalha, mas para mantê-la é necessário o enfrentamento diário. Negligenciar certos cuidados traz como consequência o surgimento de inúmeras outras doenças e, muitas vezes, pode ocasionar a morte. Ao longo do tempo, o tratamento das doenças correlatas se torna dispendioso; o bom controle do quadro de saúde é sempre mais seguro e menos oneroso. Portanto, é preciso que o paciente esteja ciente do tratamento, especialmente no caso dos mais jovens. Os jogos são a forma de engajamento mais utilizada para este perfil, porém mantê-los interessados no mesmo jogo por um longo período, ou seja, engajados, é um desafio. Algumas pesquisas feitas com o público infantil indicam que o uso da própria doença como tema aumenta o engajamento, mas o que acontece na adolescência? Buscando entender melhor esse cenário, este trabalho visa identificar, através de uma pesquisa online com adolescentes com diabetes, se a intenção declarada de uso da fantasia como tema de um jogo digital desperta mais interesse pelo jogo. Entretanto, esse jogo hipotético tem uma característica importante: sua primeira rodada é criada a partir de informações sobre os cuidados diários que o jovem com diabetes deve ter com seu controle glicêmico, dando ou retirando vantagem no início da partida, mas que, depois, segue conforme a estratégia do jogador. Antes de responder à pesquisa, o jovem é informado dessa peculiaridade. A literatura acadêmica indica que o tema fantasia no jogo poderia cumprir a função na conscientização dos perigos e cuidados do quadro clínico, e tal resultado foi confirmado com a amostra utilizada, com variações entre gênero e faixa etária. Foi proposto um novo modelo teórico para auxiliar nesta validação.