A teoria das práticas e o consumo residencial de água: um estudo nos lares paulistanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Carolina Barros Collet e
Orientador(a): Rosenthal, Benjamin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29068
Resumo: Frente ao prognóstico de escassez de água potável e os períodos de racionamento de água nos lares de grandes metrópoles mundiais, promover a conscientização do consumo residencial de água tornou-se uma necessidade. Para que haja mudanças nos padrões de consumo é necessário compreender as dinâmicas de uso de água, investigando sua estrutura e suas práticas no cotidiano de seus usuários. Considerando que a abordagem da teoria das práticas é comumente usada no âmbito do consumo por ser capaz de ajudar no esclarecimento de questões referentes a continuidade, seus processos de interferências e surgimento de novas práticas, por meio de uma pesquisa qualitativa exploratória, este estudo, teve como objetivo central compreender como é o consumo residencial de água usando a lente da teoria das práticassociais. Para cumprir tal objetivo, foi necessário entender como os elementos constituintes da teoria das práticas (competências, materiais e significados) norteiam o uso consciente de água nas práticas de consumo doméstico de lavagem (roupa, louça e áreas externas) e higiene pessoal. Também foi fundamental compreender a inter-relação de tais práticas. Os dados foram coletados em lares da cidade de São Paulo e analisados seguindo as premissas da técnica de análise de conteúdo. Os resultados elucidaram os diferentes papéis entre os consumidores (agentes internos) e suas percepções sobre ensino e comunicação, racionamento, sistema de cobrança, normas sociais (agentes externos), bem como, os principais pontos pertinentes a inter-relação entre as práticas que promoveram a redução do consumo, tendo-se destacado a economia como o principal elemento.