Fadiga fiscal dos Estados brasileiros e a sustentabilidade das dívidas estaduais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cruz, Itanielson Dantas Silveira
Orientador(a): Weller, Leonardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29590
Resumo: Em algumas federações contemporâneas a sustentabilidade dívida dos entes subnacionais recorrentemente causa conflitos políticos e desequilíbrios macroeconômicos. É o caso da federação brasileira. Buscando mitigar os efeitos desses desequilíbrios sobre a economia do país o Governo Federal brasileiro desenvolveu, especialmente no final do século XX, vários mecanismos de controle do endividamento dos entes subnacionais. Contudo, a avaliação do Governo Federal acerca da situação financeira dos Estados no âmbito do processo de autorização para contratação de novas dívidas não foi eficaz em evitar o surgimento de graves crises fiscais em alguns entes. Isso posto, este trabalho busca aplicar a metodologia de avaliação de sustentabilidade do endividamento público e de fadiga fiscal desenvolvida por Gosh et al (2011) para apreciar a atual situação financeira dos Estados brasileiros. Os resultados obtidos indicam que é possível aproximar a função de reação fiscal ao aumento do endividamento por uma função quadrática, mas que essa aproximação perdeu capacidade explicativa nos últimos anos. Além disso, os resultados indicam que há muitas dúvidas acerca da solvência da maior parte dos entes subnacionais.