Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Prette, Patrícia Thomé de Souza |
Orientador(a): |
Tavares, Priscilla Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31865
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo estimar o impacto do fechamento das escolas, ocorrido em função da pandemia da covid-19, sobre a frequência escolar e a obtenção de anos de escolaridade no Brasil. O público da análise tem como foco a população em idade estudantil, considerando especificamente as pessoas de 12 a 24 anos de idade completos em 2019. O horizonte de tempo do estudo considera o ano de 2031 como limite, com o objetivo de se analisar os efeitos do fechamento das escolas até que os indivíduos atinjam a idade de 24 anos – momento que antecede a entrada dos jovens, de maneira geral, ao mercado de trabalho. O desenvolvimento da estimativa se baseia (1) num modelo de regressão logística, cujo propósito é prever a probabilidade de frequência escolar dos estudantes e (2) na realização de uma Microssimulação, com o objetivo de determinar se o indivíduo frequentará ou não a escola. A partir destes métodos, compara-se o comportamento da frequência escolar e dos anos de escolaridade adquiridos num cenário sem e com pandemia. Identifica-se que o fechamento das escolas ocorrido em função da covid-19 contribui com o aumento da não frequência escolar e, consequentemente, com uma redução do nível de escolaridade no Brasil, ocasionando uma perda média estimada de 0,39 anos de escolaridade para alunos do ensino fundamental (7ª, 8ª e 9ª séries), 0,27 para alunos do ensino médio e redução de 0,17 anos para os indivíduos que representam o grupo do ensino superior. Os resultados obtidos não consideram a perda de conhecimentos previamente adquiridos pelos estudantes – fator este que deverá ser observado ao longo dos próximos anos para se identificar o nível de influência. |