Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Filipe Matheus Silva |
Orientador(a): |
Ferman, Bruno,
Ajzenman, Nicolás Matias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32015
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Resumo: |
PrEP é um medicamento disponível em vários países que, se tomado frequentemente, pode eliminar o risco de ser infectado por HIV por meio de relações sexuais. No entanto, ao reduzir o custo de relações sexuais desprotegidas, sua distribuição pode promover comportamentos de risco, aumentando a incidência de infecções sexualmente transmissíveis, em um típico problema de risco moral. Neste trabalho, analiso os efeitos da distribuição de PrEP gratuitamente no Sistema Único de Saúde no Brasil. Utilizando o método de diferença-em-diferenças explorando a variabilidade temporal na adoção da política entre municípios, encontro que a PrEP reduziu em 7.8% a taxa de novos casos de HIV. O efeito é maior para os grupos de homens que se relacionam com homens, pessoas entre 25 a 39 anos e pessoas com ensino médio completo. Estas são as principais características dos indivíduos que utilizam PrEP. Em adição, não houve efeito substancial em sífilis, enquanto que houve redução nos novos casos de hepatite. Evidência sugere que este efeito é consistente com maior monitoramento dos indivíduos e com a focalização bem sucedida da política. |