Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Westhrop, Amy Josephine |
Orientador(a): |
Porto Zulini, Jaqueline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32848
|
Resumo: |
Esta dissertação problematiza a trajetória do sufrágio feminino no Brasil do início do século XX, tendo como eixo central o período imediatamente posterior à implementação do Código Eleitoral de 1932 até o início do Estado Novo (de 1933 a 1937). O objetivo da pesquisa é analisar o contexto sociopolítico e a condição da mulher na época para revisitar a historiografia referente ao período e ao feminismo no Brasil, bem como os motivos por trás do apoio ao sufrágio feminino. Este trabalho busca servir de contraponto a narrativas clássicas sobre a aprovação do voto feminino e a história do feminismo no Brasil, lançando luz sobre os diferentes atores envolvidos no contexto. Distanciando-se da visão que enxerga o voto feminino como um progresso democrático dos anos 1930, o sufrágio pode ser interpretado como um instrumento de estratégias conservadoras e autoritárias ligadas aos detentores do poder e à igreja católica. Paralelamente, as fontes também revelam como, para muitos, a emancipação feminina era vista como algo que ia muito além da mera conquista de direitos políticos. |