Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Guilherme Vergara Marçal de |
Orientador(a): |
Fuente Estevan, Fernanda Gonçalves de La |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/29281
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Resumo: |
Este artigo explora o componente exógeno do crescente relacionamento comercial entre Brasil e China como um choque econômico na política brasileira entre 1998 e 2016. Usando dados do censo populacional para o Brasil, descobrimos que nas eleições para governadores, os partidos incumbentes se beneficiaram da crescente demanda chinesa por commodities, enquanto também foram prejudicados pelo aumento da concorrência com a alta importação de produtos manufaturados. Além disso, investigamos os efeitos do “Choque da China” nas eleições presidenciais, concluindo que ajudou, pelo menos em parte, a manutenção do Partido dos Trabalhadores (PT) na presidência, melhorando a parcela de votos da candidata do partido Dilma Rousseff. Este artigo também mostra os efeitos nas eleições municipais brasileiras. Apesar de ter pouca ou nenhuma responsabilidade no relacionamento comercial Brasil-China, os prefeitos em exercício ainda foram positivamente afetados por esse choque nas eleições de 2004. No entanto, nossos resultados são fortemente dependentes do ciclo eleitoral estudado, do nível de governo examinado e do tipo de candidato considerado. |