Essays on international trade and insurance markets

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Boreli, Mariana Furtado
• Orientador(a): Pessoa, João Paulo Cordeiro de Noronha
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: eng
• Palavras-chave em Português: Comércio internacional; Choque da China; Aversão ao risco; Previsão de contratos de seguro
• Palavras-chave em Inglês: International trade; China shock; Risk aversion; Insurance contract forecasting
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30157

Esta tese é composta por três ensaios em microeconomia aplicada. O primeiro ensaio investiga o impacto do comércio entre o Brasil e a China nos consumidores Brasileiros. Os outros ensaios estão relacionados ao mercado de seguro de automóveis e compartilham a mesma base de dados. No primeiro capítulo, mensuramos o impacto das importações Brasileiras da China ("Choque da China") entre 2002 e 2008. Para estimarmos esse impacto utilizamos como variável instrumental a razão entre a diferença das exportações da China para todos os países de baixa renda (exceto o Brasil) ao longo do tempo e o gasto total no Brasil em 2002. Os resultados mostram que quando comparamos um setor que teve a mediana do impacto das importações com um setor que não teve impacto, os preços no setor mediano cresceram menos 0.8 pontos percentuais entre 2002 e 2008. No segundo capítulo, estimamos o limite inferior do coeficiente de aversão ao risco a partir dos dados fornecidos pela Superintendência de Seguros Privados. Essa estimação baseia-se apenas nos contratos de equilíbrio, assim o nosso framework pode ser replicado em um conjunto maior de dados. Além disso, o coeficiente de aversão ao risco que usamos não depende da forma funcional da função de utilidade e grande parte da sua estimação é feita com modelos flexíveis. No terceiro capítulo, criamos um sistema de busca capaz de prever contratos de seguros de automóveis com base nas informações do segurado (idade, gênero) e do veículo (modelo, ano). Esse sistema é benéfico para os consumidores porque a partir da nossa previsão eles conseguem saber qual o contrato médio disponível no mercado. Isso também é útil para as seguradoras, pois a partir do nosso modelo empírico elas podem inferir se a estratégia de contratos que elas usam são consistentes com o mercado e podem verificar como a metodologia que elas utilizam para encontrar o contrato médio se com compara com a nossa.