Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ogeda, Pedro Molina |
Orientador(a): |
Ornelas, Emanuel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/28822
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Resumo: |
Este artigo explora o episódio da liberalização comercial brasileira na década de 1990 para estudar os efeitos de curto e longo prazo das mudanças nas condições econômicas no comportamento dos eleitores. Investigo essa relação comparando os resultados eleitorais das eleições presidenciais de 1989 (antes da liberalização) com os resultados das eleições presidenciais de 1994 a 2014. As regiões que enfrentam maiores reduções tarifárias sofreram uma diminuição permanente na porcentagem de votos para os candidatos de partidos de esquerda. Esse efeito contraria o senso comum de que choques econômicos adversos levariam os eleitores a defenderem políticas tipicamente de esquerda. Investigo os canais que poderiam levar a esse efeito, encontrando apoio empírico para um mecanismo que envolve o enfraquecimento dos sindicatos. Este artigo também mostra que as regiões mais atingidas pelo choque comercial reduziram o número de votos nulos e brancos, e aumentaram o número de votos válidos, indicando que as pessoas nessas regiões se tornaram mais politicamente ativas após o processo de liberalização. |