Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Brêtas, Felipe Renê Gurgel |
Orientador(a): |
Chague, Fernando Daniel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/27989
|
Resumo: |
O fenômeno da exclusão financeira é composto por processos e práticas que impedem que indivíduos tenham acesso ao sistema financeiro. O próprio funcionamento do sistema tem forte tendência aprofundamento da discriminação de grupos mais pobres e desfavorecidos, gerando ciclo vicioso perverso para essa parte da população, que se vê com menores chances de desenvolvimento econômico e social e de contribuir para sua comunidade, seja através de inovações, aumento da produtividade ou quaisquer outros vetores promotores do desenvolvimento econômico e social. A importância relativa de um sistema financeiro eficiente e inclusivo não pode ser ignorada, muito pelo contrário, é necessário para garantir a alocação eficiente de recursos e para evitar desigualdades nos resultados e oportunidades. Esse estudo objetiva contribuir com contextualização do cenário e evoluções do processo de inclusão financeira global, com atenção especial para o Brasil e suas cinco regiões políticas. Também espera contribuir testando qual é a relação da redução da exclusão financeira do Brasil com os canais de acesso geográfico ao sistema financeiro formal disponíveis, controlados pela variável renda. Para isso, foi realizada análise empírica utilizado modelo de dados em painel através da técnica de MQG (mínimos quadrados generalizados) de efeitos fixos. A variável dependente “bancarização” (% de adultos com relacionamento bancário) foi regredida em função das variáveis independentes de acesso geográfico apontadas como relevantes em estudos do Banco Central do Brasil, além de variáveis adicionais, que pretendem capturar o efeito de internet banking e mobile banking: quantidade de agências, de postos de atendimento, de ATMs, de correspondentes bancários, de POSs, de moradores em domicílios particulares permanentes com telefone celular, de moradores em domicílios particulares permanentes com microcomputador e acesso à internet, controlados pela variável renda. Os resultados demonstram que a única variável explicativa que se provou significativa considerando nível de confiança de 95%foi a penetração de telefones celulares, além da renda (definida com objetivo de controle). A medida que existirem maior disponibilidade de dados, seja pelo vetor temporal (mais anos na amostra) ou pela existência de variáveis que expliquem não somente o acesso geográfico (exclusão por acesso, por condição, por preço, por marketing e auto exclusão), esse estudo poderá ser enriquecido. |