Fatores determinantes do desempenho de instituições financeiras brasileiras de grande e médio portes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ROGANTE, Sérgio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/892
Resumo: O sistema financeiro brasileiro é internacionalmente reconhecido como um dos mais desenvolvidos, apresentando o contraponto de coexistir em uma economia que convive com uma das maiores taxas de juros do mundo, capturando intrinsicamente os ganhos derivados deste fato em detrimento de outros setores da economia. Pouco se discute, contudo, se o bom desempenho atribuído a este sistema financeiro é homogêneo em relação às instituições financeiras que o compõem. Este estudo se propõe a identificar os principais fatores determinantes do desempenho dos bancos brasileiros e contextualizá-los em relação aos bancos de grande e médio portes, com o objetivo de identificar a existência de homogeneidade ou heterogeneidade em relação à performance das instituições que compõem estes dois segmentos. Para tanto, foi desenvolvido um modelo de regressão linear com dados em painel, onde a variável dependente foi o retorno sobre o Patrimônio Líquido. Os resultados apontaram como principais direcionadores da performance dos bancos seu tamanho, custo de captação, eficiência operacional, representatividade de receitas de serviços e outras atividades, risco de crédito, nível de concentração do sistema financeiro, inflação e a taxa básica de juros da economia. Os resultados também evidenciaram que a performance dos bancos brasileiros não é homogênea, sendo que o retorno sobre o Patrimônio Líquido das instituições de grande porte é consistentemente superior ao das instituições de médio porte. O estudo demonstrou, ainda, que a estrutura de capital do sistema é mais homogênea, sendo a capitalização dos bancos brasileiros superior às referências internacionais e ao mínimo requerido pela regulação local.