Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Motta, Guilherme Junqueira Reis |
Orientador(a): |
Ridolfo Neto, Arthur |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30183
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Resumo: |
A atividade de mineração possui como importante custo operacional o consumo de energia elétrica. A sua relevância é tal que, para algumas mineradoras, pode representar até 30% do custo total. Tal relevância traz à luz uma importante discussão. Mineradoras devem lançar mão de áreas disponíveis de suas operações, cujo valor econômico seja inexistente para a atividade fim, para gerar sua própria energia? Essa decisão pode ser favorecida pelos benefícios de redução de emissões de carbono, cuja pressão é cada vez maior por consumidores a jusante da cadeia de valor e redução da exposição à volatilidade de preços de mercado da energia elétrica. O presente trabalho busca elucidar essa questão e trazer uma resposta através da análise de um estudo de caso de implantação de um projeto híbrido de geração de energia renovável (eólica + solar) por uma mineradora que pode escolher entre três opções: fazer o leasing de suas terras para uma desenvolvedora, empresa especializada na condução de projetos dessa natureza; participar como sócia em uma planta com capacidade igual ao seu próprio consumo; ou uma planta cuja capacidade seja equivalente à máxima ocupação de suas terras. Diante das características do projeto, foi escolhido o método das Opções Reais (ROA), por ser aquele que consegue melhor incluir tais variáveis estocásticas no processo de análise. Ao fim do projeto é mostrado que a decisão de investimento depende das variáveis que compõem o fluxo de caixa, sendo o preço da energia aquele de maior representatividade. No limite, as mineradoras devem optar no mínimo pelo leasing das terras, decidindo por alguma das outras duas alternativas a depender das condições de mercado, como será mostrado ao longo do projeto. Com isso, esse trabalho busca contribuir como base teórica na tomada de decisão de mineradores que estejam frente a situações semelhantes ou que desejem considerar a integração vertical da geração de energia elétrica às suas cadeias de valor. |