The source matters: empirical evidence on Brazilian fiscal sustainability

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Thais Palanca
Orientador(a): Ribeiro, Marcel Bertini, Costa Filho, João Ricardo Mendes Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30917
Resumo: Este trabalho pretende examinar a dinâmica fiscal brasileira e verificar se pode ser considerada sustentável para o período entre 2002 e 2019. Para isso, utilizamos análises de cointegração e estacionariedade clássicas da literatura de sustentabilidade fiscal. Além disso, propusemos uma nova abordagem para a perspectiva proposta por Bohn (1998), verificando se há uma regra fiscal ativa, ou seja, se o governo reage promovendo superávits às mudanças no estoque da dívida, com base numa estimação de um Vetor Autorregressivo Estrutural. Nossos resultados ressaltam a importância de verificar as diferentes fontes de desequilíbrio do orçamento intertemporal do governo, uma análise muitas vezes negligenciada nos testes de sustentabilidade. Os testes clássicos sugerem uma trajetória sustentável para a dívida brasileira. Contudo, nós fornecemos evidências de que o governo brasileiro promove superávits que estabilizam a dívida depois de desequilíbrios provenientes apenas de choques nos tributos. Por outro lado, os superávits primários não respondem quando a fonte do desequilíbrio é um choque nos gastos. Além disso, os choques nos gastos explicam a maior parte da decomposição da variância da dinâmica da dívida.