Análise no preço das ações ingressantes na carteira teórica do índice IBOVESPA entre 2014 a 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brandolini, Rodney Washington
Orientador(a): Sampaio, Joelson Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/27200
Resumo: O objetivo desta dissertação é verificar a existência de retornos anormais, volumes de negócios significativos e os betas para as ações incluídas no Índice de Valores da Bolsa de São Paulo (Ibovespa) no período entre 2014 e 2018. Analisou-se 18 ações, sendo que para cada uma delas foram calculados os retornos anormais e acumulados dentro de cada janela de evento, tomando como base o modelo de mercado. Ao todo foram testadas 4 janelas de eventos: 1ª prévia de 30 dias, 2ª prévia de 15 dias, 3ª prévia de 1 dia e data de efetivação da carteira teórica quadrimestral. Posteriormente, foram apuradas as médias dos retornos e o comportamento dos volumes de negócios com suas respectivas significâncias. Os resultados das análises identificaram retorno anormal positivo e significante exatamente na data de efetivação da carteira do Ibovespa, mas devido à carência de resultados significativos em torno da janela de efetivação da carteira, não foi possível aceitar a hipótese de pressão dos preços. A hipótese de mercado eficiente na forma semiforte também foi rejeitada com persistência dos retornos anormais significativos em todas as análises. Em termos metodológicos, buscou-se estimar janelas de eventos de 30 dias antes até 30 dias depois em torno da data de efetivação, com janelas de 120 dias para apurar a existência de anomalias nos retornos, um fenômeno conhecido dentro da literatura de finanças como efeito índice. Enfim, constata-se que a mudança na metodologia de composição do Ibovespa implementada em 2014 não apresentou novos indícios explicativos para os retornos e volumes encontrados.