Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Di Paolo, Beatriz Candido |
Orientador(a): |
Fontenelle, Isleide Arruda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35554
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Resumo: |
O setor do agronegócio tem registrado um notável desenvolvimento econômico nas últimas duas décadas, com estimativas apontando para uma contribuição de cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Apesar desses indicadores positivos na economia, o setor é muito criticado especialmente por impactos ambientais e sociais associados às atividades realizadas por seus membros. Para combater essas críticas e promover uma compreensão mais positiva do setor, empresas e organizações representativas associadas ao agronegócio têm apostado em campanhas de comunicação. Este estudo se concentra em compreender as estratégias de hegemonia e a formação de consenso adotadas pelo agronegócio através da lente da Teoria Política do Discurso e a partir de uma análise discursiva da campanha “Agro: de gente pra gente”, lançada pela Rede Globo em 2022. Este trabalho visa ainda contribuir para o debate sobre a hegemonia corporativa, especialmente dentro do contexto dos estudos neo-gramscianos em Estudos Organizacionais. Os principais resultados apontam que a busca da hegemonia do agronegócio está na agregação de grupos que são historicamente marginalizados pelo setor. |