Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Civolani, Paula Teixeira Garcia |
Orientador(a): |
Pires, Luciana Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30155
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Resumo: |
O artigo traz resultados de investigação acerca dos mecanismos de remuneração variável destinados a executivos da alta gerência de companhias de capital fechado, cujo principal objetivo foi chegar a um modelo de contrato ideal, capaz de assegurar a transparência da relação entre as partes num ambiente de segurança jurídica. Para tanto, toma-se como ponto de partida a necessária revisão da doutrina sobre o tema, mostrando como é vista pelo legislador a figura do alto executivo e qual é seu enquadramento jurídico. A legislação trabalhista, historicamente voltada à proteção do trabalhador, não trazia, até a reforma de 2017, a possibilidade de negociação direta entre empregador e empregado, o que se estendia à relação entre a empresa e profissionais altamente especializados, cuja atuação se reveste de poder decisório, o que ensejava dúvidas, em particular, sobre o tratamento jurídico da remuneração de caráter variável. Com as novas possibilidades de negociação, podem empresa e altos executivos pactuar contratos que garantam condições de governança. Ante o novo entendimento legal, torna-se possível para as companhias o planejamento das formas de concessão de remuneração variável que melhor atendam a seus propósitos tanto a curto como a longo prazo: programas de participação nos lucros e resultados, prêmios por desempenho, opção de compra de ações etc. |