Qual a melhor medida de previsão para inflação futura e juros futuros: (I) dados do focus ou (II) dados de mercado?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Novaes, Ricardo Santos de Freitas
Orientador(a): Lowenkron, Alexandre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28554
Resumo: A tese analisa o poder preditivo dos mercados futuros e das previsões da pesquisa Focus do Banco Central. O objetivo é saber qual a melhor fonte de informação de inflação e juros futuros. Através da metodologia usada por Fama & Bliss (1987) para testar a hipótese das expectativas das taxas a termo americanas, fizemos um comparativo do poder preditivo de cada fonte de informação, para diferentes prazos de maturidade de juros esperados e inflação esperada. Encontramos evidências de que tanto para os juros quanto para a inflação, o Focus é um melhor previsor para os prazos mais curtos e o mercado futuro é um melhor previsor para os prazos mais longos. O poder preditivo para as taxas de juros foi bem maior que para a inflação. Encontramos evidências de prêmio de risco variantes no tempo nas taxas futuras de taxas de juros tanto pelas equações de retorno em excesso quanto pela análise dos histogramas, os mesmos indicaram uma tendência declinante do prêmio de risco com o tempo. O teste de Komolgorov-Smirnov indicou distribuição dos erros de previsão entre o Focus e os dados de mercado diferentes para as previsões de taxas de juros e semelhantes para as previsões de inflação.