Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Leonardo Feitosa |
Orientador(a): |
Zucco Junior, Cesar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/34850
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Resumo: |
Eu pergunto se candidatos de direita adaptam o seu discurso moral para se assemelhar a candidatos de esquerda quando concorrem em distritos que favorecem redistribuição. Como Haidt e Graham (2007) argumentam, liberais enfatizam predominantemente valores morais de cuidado, justiça, e reciprocidade enquanto conservadores também priorizam princípios de autoridade, lealdade, e pureza. I extraio 1.3 milhões de tuítes e retuítes de candidatos a deputado federal no Brasil na Eleição de 2022 e identifico com que frequência cada candidato utiliza palavras associadas às fundações morais de dano/cuidado e justiça/reciprocidade (Graham et al., 2013). Eu então comparo o uso proporcional desses termos entre candidatos de esquerda e direita (Hipótese 1) e entre candidatos de direita em distritos com baixo IDH e que apoiaram o Lula e aqueles em distritos com alto IDH que favoreceram na maoiria o Bolsonaro (Hipótese 2). Eu encontro que existe uma clara diferença no discurso moral entre candidatos de esquerda e direita e que candidatos conservadores que tuítam frequentemente e competem em distritos menos desenvolvidos começam a se assemelhar à retórica da esquerda quando o período eleitoral começa. Eu confirmo esses resultados com uma série de modelos de robustez e um algoritmo classificador de tuítes alternativo usando um modelo de aprendizado de máquina pré-treinado. |