Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Brum, Angélica Freire de Oliveira |
Orientador(a): |
Pereira, Luciene Torres de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32798
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Resumo: |
Esta tese é composta por dois capítulos independentes que podem ser lidos separadamente. O primeiro capítulo estuda como as regras fiscais afetam o crescimento econômico. Com um modelo de gerações sobrepostas com crescimento endógeno, em que o governo impõe duas regras fiscais, uma regra da dívida e uma regra de equilíbrio orçamentário, analisamos a dinâmica da dívida pública, crescimento econômico e bem-estar em uma economia. Empiricamente, examinamos o efeito das regras fiscais na taxa de crescimento do PIB per capita. Para abordar o problema da endogeneidade, usamos um painel cross-country com uma abordagem instrumental. O instrumento explora a difusão geográfica das regras fiscais entre os países. Os resultados mostram que a adoção de regras fiscais afeta positivamente o crescimento econômico de países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Para a Europa, melhores regras fiscais também têm um impacto positivo no crescimento. Regras de dívida bem elaboradas parecem uma receita melhor para o crescimento econômico do que regras de equilíbrio orçamentário, especialmente em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. O segundo capítulo estuda o papel da transformação estrutural na alocação do tempo feminino ao longo dos anos em uma economia em desenvolvimento. Aplicamos um modelo de transformação estrutural com dois setores de mercado e um setor doméstico que pode reproduzir a evolução simultânea dos outcomes de gênero de horas e salários. O modelo é compatível com as tendências observadas no mercado de trabalho brasileiro. Calibramos o modelo com parâmetros que correspondem aos dados brasileiros para 1976 e avaliamos quantitativamente como as mudanças estruturais na economia se refletiram na alocação de horas das mulheres. Por exemplo, se o Brasil tivesse um maior crescimento de produtividade no setor de serviços, as horas das mulheres no setor de bens aumentariam com o tempo. Além disso, a transformação estrutural por si só não conseguiu reproduzir a evolução do share das horas por gênero e setor. Os parâmetros específicos de gênero foram fundamentais para chegar à calibração banchmark para o Brasil. |