Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Diógenes, Ricardo Almeida |
Orientador(a): |
Pinto, Afonso de Campos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31342
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Resumo: |
Em investimentos, sob a ótica do investidor racional, procuramos avaliar as oportunidades de mercado, observando a possibilidade de retorno em relação aos tipos de riscos envolvidos nas estratégias de alocações dos recursos. Este é o pressuposto essencial apresentado na Teoria Moderna de Carteira de Markowitz (1952) e considerado até os dias atuais como relevante. Desde então, surgiram diversos outros trabalhos que abordam técnicas de construção de carteira de investimentos, seguindo as premissas de risco e retorno, com o objetivo de alcançar um nível de eficiência cada vez mais elevado. Sendo assim, este trabalho buscou avaliar o processo de otimização de carteira, minimizando o risco dos eventos de cauda ou perda extrema – Expected Shortfall – e propor uma carteira teórica de investimentos. A aplicação deste modelo foi direcionada para a classe de fundos de investimento multimercados, no Brasil, no qual foram considerados alguns critérios de seleção para a formação de um fundo de fundos. O período avaliado compreendeu 31 de dezembro de 2005 até 30 de junho de 2021, em que a estratégia empregada considerou rebalanceamentos ao longo desse tempo. A análise de desempenho da carteira teórica foi feita em relação aos principais índices de mercado que representam boa parte da parcela de risco do mercado financeiro brasileiro, abrangendo as características dos ativos de renda fixa, com títulos públicos prefixados e indexados à inflação, bem como de câmbio, de bolsa de valores e de hedge funds. Os resultados obtidos pelas carteiras formadas a partir do modelo proposto foram avaliados pelos índices de Sharpe, Treynor, Sortino e Alfa de Jensen. Por fim, a carteira teórica demonstrou-se mais eficiente em relação aos principais índices de mercado em três métricas, ficando abaixo somente dos títulos públicos prefixados e indexados à inflação quando avaliada a capacidade de gerar retornos marginais, dado seu nível de risco, medido pelo Alfa de Jensen. |