Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Pamela Renata Gimenes Ribeiro dos |
Orientador(a): |
Matsumoto, Elia Yathie,
Bessa, Adriana Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35838
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Resumo: |
A inclusão financeira conceitualmente envolve a garantia de que indivíduos e empresas tenham acesso a produtos e serviços financeiros úteis e acessíveis que atendam às suas necessidades. Apesar dos avanços, ainda existe grande parte da população mundial que permanece excluída financeiramente. Essa exclusão limita significativamente as oportunidades de desenvolvimento econômico e social para essas populações. A inclusão financeira tem ocupado um lugar central nas discussões econômicas globais. No Brasil, o Banco Central adota a inclusão financeira como um dos seus objetivos estratégicos e tem atuado nessa frente através de regulamentações que facilitam o surgimento de novas instituições e também através de soluções como o PIX. O aumento exponencial do acesso à internet, a facilitação das regulamentações e as lacunas deixadas pelos grandes bancos tem acelerado o surgimento das fintechs. Essas startups têm desempenhado um papel transformador no setor financeiro ao oferecer inovações com menor custo e maior acessibilidade. Utilizando tecnologia, essas empresas criam soluções financeiras mais fáceis de usar e mais baratas, facilitando a inclusão financeira. Organizações de diversos setores estão integrando serviços financeiros em suas operações, fenômeno conhecido como embedded finance. Essa integração torna os serviços financeiros mais acessíveis e convenientes. O presente estudo analisa o caso da Natura &Co, que através do Emana Pay - fintech criada pela empresa em 2021 - oferece às suas Consultoras uma conta digital com diversas ferramentas que potencializam o aumento de suas vendas e, consequentemente, de sua renda. Este trabalho utiliza a metodologia de diferença em diferenças para comparar as alterações nas rendas médias das Consultoras, separando-as entre em dois grupos: aquelas que utilizam a conta e aquelas que não utilizam. Os resultados indicam um aumento de renda superior no grupo de tratamento, confirmando a hipótese de que a inclusão financeira dessas mulheres é favorecida pelo uso da conta digital do Emana Pay. O resultado dessa análise em conjunto com todo o referencial teórico reunido nesse trabalho, leva à conclusão de que as fintechs possuem papel relevante na inclusão financeira. |
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