Efeito de choque de demanda sobre bens duráveis versus não duráveis: a crise da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rossi, Leonardo Stelzer
Orientador(a): Mattos, Enlinson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DiD
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/34867
Resumo: Em meio à complexidade econômica que entrelaça as últimas décadas, a pandemia da COVID-19 emerge como um catalisador singular de desafios, intensificando fissuras em alguns setores produtivos. Este estudo, centrado no faturamento da produção industrial paulista, visa aprofundar a análise das implicações do choque de demanda nos segmentos de bens duráveis e não duráveis durante a crise. Com os setores de carnes e automotivo como grupos de controle e tratamento, respectivamente, e utilizando a metodologia de Diferenças em Diferenças, os resultados preliminares indicam resiliência no setor de alimentos e uma queda relativa da ordem de mais de 60% no faturamento das empresas do setor automotivo seguida de uma recuperação expressiva em cerca de três meses aos níveis de normalidade. A análise conjunta destes resultados corrobora que a magnitude relativa da queda no setor de bens duráveis analisado em relação ao setor de bens essenciais foi notavelmente expressiva, alinhando-se com padrões históricos de crises anteriores.