Construção e avaliação do índice de circularidade da indústria química brasileira de 1ª e 2ª geração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Monteiro, André Gustavo de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://doi.org/10.31414/EM.2022.D.131539
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/4639
Resumo: A química circular possui grande relevância para a evolução da economia circular. Seus princípios estão baseados na redução do consumo de matérias-primas e insumos por meio de uma menor complexidade dos processos produtivos, maior reutilização de solventes e aditivos, utilizando resíduos como matéria prima. O setor químico tem impacto direto na geração de resíduos, consumo de energia e lançamento de gases efeito estufa. No entanto, a migração para modelos de negócio circulares depende de fatores estratégicos e políticos para as organizações consigam implementar inovações e melhorias que as levem para outro patamar do ponto de vista de circularidade. Dentro desse contexto, o presente trabalho teve como objetivo calcular um indicador de circularidade (CEI) que permitiu agregar indicadores de geração de resíduo, emissões atmosféricas e consumo de energia do setor químico brasileiro, segmentado para as indústrias de primeira e segunda geração. Foi utilizado a análise de componentes principais como parte de metodologia para o cálculo do índice. O trabalho partiu da construção de um modelo teórico suportados por estratégias de circularidade e indicadores. Os dados foram fornecidos pelas plataformas digitais do IBAMA e IBGE. Além do cálculo, as variações do indicador foram estudadas tendo como referência fatores estratégicos e políticos para identificar quais fatores seriam mais fatores seriam mais relevantes para o caso brasileiro a nível das organizações e a nível estadual. Foi utilizado o período de 2017 a 2019 como base para a pesquisa. Como resultado do trabalho, obtiveram-se dois modelos de regressão. O primeiro identificando a receita liquida de vendas, investimentos em melhorias e pessoas como fatores estratégicos relevantes e o segundo identificando o potencial de crescimento dos estados, assim como seus investimentos em sustentabilidade social/ambiental além das ações em inovação como fatores relevantes para as variações do CEI. O estudo concluiu que o segmento da primeira e segunda geração tem espaço para avançar na circularidade pelas oscilações do CEI ao longo do período estudado. Outra conclusão é que os estados que possuem maior competitividade não possuem os valores CEI mais favoráveis. Os modelos conseguiram explicar 41% e 61% das variações do CEI mostrando que ainda existe potencial de pesquisa para um maior entendimento de como a indústria química está se adaptando para ambientes de negócio circulares