Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Castro, Sebastião Juarez de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/5719
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Resumo: |
As últimas inovações tecnológicas trouxeram grandes mudanças nos hábitos de consumo. Há consenso de que a forma com que lidamos com os recursos naturais precisa ser repensada, suplantando a filosofia de consumo baseado em extrair, produzir e descartar. O novo paradigma de produção e consumo deverá adotar modelos inspirados nos conceitos de circularidades de materiais, em que as matérias-primas pós-consumo deverão ser reinseridas nas respectivas cadeias de valor, quer seja pela redução, quer pela reutilização ou pela reciclagem. Nesse contexto, esta pesquisa contribui para explicar como o setor de embalagens de aço no Brasil pode tornar sua cadeia de valor mais circular, quais as principais barreiras, habilitadores e os insights necessários para o setor avançar em uma economia circular. Os resultados dessa pesquisa mostraram que as embalagens de aço têm um grande potencial para fazer parte de um grupo de produtos cujas matérias-primas possam operar em ciclo fechado de produção, o aço pode ser reciclado infinitas vezes sem perder a característica da matéria-prima original e a flexibilidade do produto, ou seja, as embalagens pós consumo podem transformar-se em quaisquer outros produtos de aço. Hoje, 47,3% das embalagens já são recicladas no Brasil. Se 100% das embalagens de aço forem recicladas, a contribuição para a cadeia do aço será a de que nenhum quilograma de minério de ferro precisará ser extraído da natureza para atender ao setor, sendo que um quilograma de embalagem pós-consumo é transformada em outro quilograma de aço novo, mas a falta de conscientização do consumidor final e a informalidade dos coletores de embalagens pós-consumo são grandes barreiras a um aumento no índice de reciclagem. Este estudo encontrou seis barreiras que impedem o setor de se tornar circular, e apresentou sete oportunidades que, se exploradas, poderão contribuir para remover essas barreiras e tornar o setor mais inserido nos conceitos de economia circular. Por fim, cinco implicações gerenciais no que se refere ao uso das embalagens de aço são apresentadas e discutidas. |