Interpretação e reconhecimento de padrões para avaliação de dor em imagens faciais de recém-nascidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, P. A. S. O.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/3196
https://doi.org/10.31414/EE.2020.D.131302
Resumo: Analisar a dor em recém-nascidos se tornou um estudo de relevância nas últimas décadas dada a impossibilidade de se conseguir indicar objetivamente qual a localização e intensidade deste fenômeno doloroso. Ao longo dos últimos anos, métodos de detecção e avaliação de dor foram capazes de classificar dor através de imagens faciais de bebês recém-nascidos, utilizando modelos estatísticos, aprendizado de máquina e aprendizado profundo. Neste contexto, há interesse dos profissionais da saúde em terem disponível ferramentas computacionais capazes de explicitar não somente o nível potencial de dor experienciado pelo recém-nascido, mas também as regiões faciais de maior relevância para o fenômeno dor. O objetivo desta dissertação é desenvolver um arcabouço computacional de interpretação e reconhecimento de padrões em imagens de faces para avaliação automática de dor em bebês a termo. Mais especificamente, este trabalho concentra-se na investigação, implementação e integração de técnicas de detecção, segmentação, normalização espacial e classificação de imagens de faces baseadas em informações extraídas por mineração estatística de dados. Por fim, o arcabouço desenvolvido aqui, avaliado com uma taxa de acerto (limite superior) de aproximadamente 96% para a base COPE e 77% para a base UNIFESP, mostra que é possível não somente classificar estatisticamente dor e não-dor através de imagens de faces, mas também evidenciar regiões faciais discriminantes para o fenômeno dor, auxiliando na construção de escalas pediátricas de dor mais gerais e assertivas