Escalas de avaliação de dor em recém-nascidos: um estudo sobre características faciais e rastreamento ocular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Tamanaka, Fernanda Goyo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/3272
https://doi.org/10.31414/EE.2021.D.131352
Resumo: Recém-Nascidos (RNs) sentem dor e quanto mais prematuros, mais imaturos são seus sistemas de atenuação da dor. A mímica facial é um método não invasivo para identificar e avaliar a dor em RNs. Neste contexto, esta dissertação propõe e realiza uma revisão sistemática de 52 escalas clínicas que usam a mímica facial como um dos parâmetros de avaliação de dor em RNs para detalhar quais áreas da face do neonato são mais referenciadas na prática clínica para identificar a dor. Adicionalmente, esta dissertação compara quantitativamente a relevância entre essas áreas faciais revisadas com achados recentes da percepção visual de 143 voluntários, especialistas ou não, durante a avaliação da dor de 20 imagens faciais de RNs. De modo geral, os resultados mostram que áreas comumente não referenciadas pela literatura, como nariz e bochechas, foram, porém, observadas pelos voluntários durante a avaliação de dor, sendo o nariz a área mais visualizada. Além disso, todos os participantes, sejam especialistas ou não, mostraram forte correlação entre si para as mesmas áreas faciais percebidas visualmente, mas não com as escalas clínicas. Como trabalhos futuros, sugere-se desenvolver um sistema de classificação de dor que contemple uma avaliação ponderada, não somente, das áreas faciais predominantes referenciadas na literatura, mas também das áreas faciais de maior relevância na percepção visual de profissionais de saúde, proporcionando complementariedade entre conhecimento clínico e percepção humana para avaliação de dor em RNs.