O efeito da moderação da inovação frugal sobre a orientação estratégica para eco inovação e manufatura verde em países emergentes e desenvolvidos
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário Fei, São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://doi.org/10.31414/ADM.2020.T.131219 https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/3171 |
Resumo: | No contexto das estratégias de mobilização das capacidades das empresas e de governos para alcançar o crescimento econômico, diante da escassez de recursos e das pressões do ambiente institucional por produtos e processos ambientalmente conscientes, tem-se elevado a importância da inovação frugal – uma das soluções potenciais para o desenvolvimento sustentável. Estratégias empresariais orientadas para a inovação frugal, com a aplicação em processos produtivos, para resultados ambientais mais sustentáveis, necessitam de compreensão. Nesse sentido, este estudo objetiva validar o efeito da moderação da inovação frugal nas seguintes dimensões: (a) quanto maior a presença de inovações frugais nas organizações, maior a relação existente entre a orientação estratégica para a ecoinovação e a manufatura verde; e (b) se existem evidências de diferenças comportamentais entre países emergentes e desenvolvidos. Como objetivos específicos, busca-se verificar a influência: (a) das pressões institucionais de mercado e regulatórias, e da orientação estratégica para a ecoinovação, quanto maior a estratégia de inovação frugal na organização; (b) da relação entre a manufatura verde e o desempenho da organização, quanto maior a estratégia de inovação frugal; e (c) comparar os resultados das relações entre as pressões do ambiente institucional e a orientação estratégica para a ecoinovação, e entre a manufatura verde e o desempenho organizacional, nos mercados desenvolvidos e emergentes, quanto maior o efeito de moderação da inovação frugal. Para tanto, utilizou-se uma abordagem quantitativa, por meio do modelo de equações estruturais (PLS-SEM), para analisar 303 organizações do setor de manufatura, sendo 173, em países emergentes (Brasil e Índia), e 130 de países desenvolvidos (Alemanha e Estados Unidos da América). Como resultado, as organizações mais frugais têm maior relevância na relação entre a orientação estratégica para a ecoinovação e a manufatura verde, do que as menos frugais. Tal inovação, portanto, estabelece-se como um potencial alavanca para o desenvolvimento sustentável. Esse resultado também é encontrado na análise das organizações em países emergentes, nos quais a inovação frugal, mesmo sob um cenário de restrições, pode impulsionar os esforços voltados aos objetivos ambientais. Nos países desenvolvidos, em contrapartida, não há evidência de que esse efeito seja significativo para as organizações mais frugais. Este trabalho contribui, então, com a teoria acadêmica sobre o papel da estratégia de inovação frugal para o fortalecimento da relação entre a orientação estratégica, a ecoinovação e a manufatura verde, e confirma os estudos sobre a importância da inovação frugal para os mercados emergentes, como solução às limitações de recursos destinados às estratégias de sustentabilidade |