Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Leandro Lima dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-07022019-160810/
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Resumo: |
A inovação tem sido amplamente reconhecida como uma fonte essencial de vantagem competitiva para as organizações. Este estudo buscou evidenciar, sob a ótica da teoria da aprendizagem organizacional, que as empresas precisam ser capazes de recombinar e criar seus recursos por meio do comportamento de bricolagem, com a finalidade de desenvolver a inovação frugal em mercados emergentes. Assim, nesta pesquisa procurou-se responder a seguinte pergunta: A bricolagem configura-se como um antecedente da inovação frugal para empresas em mercados emergentes? Logo, neste trabalho o objetivo principal foi identificar se a bricolagem influencia no desenvolvimento da inovação frugal. Além disso, analisou-se também se a bricolagem é estimulada em contextos de crise, evidenciados em mercados emergentes pela escassez de recursos e por crises financeiras, como no caso do Brasil. Assim, na pesquisa levantou-se as seguintes hipóteses: H1: O processo de bricolagem está positivamente relacionado com a inovação frugal; H2: A inovatividade organizacional modera positivamente a relação entre bricolagem e inovação frugal; H3: Um contexto de crise estimula a utilização da bricolagem nas empresas para desenvolver recursos. Essas hipóteses foram testadas estatisticamente por meio da técnica de modelagem de equações estruturais, utilizando-se uma base de dados coletados pelo método survey contendo 215 empresas no Brasil. Os resultados permitiram suportar as hipóteses H1 e H3 confirmando, respectivamente, a influência positiva da bricolagem no desenvolvimento de inovação frugal, e a influência do contexto de crise no comportamento da bricolagem. A hipótese H2 não foi confirmada, denotando que a inovatividade organizacional não necessariamente modera a relação da bricolagem com a inovação frugal. Com isso, contribuiu-se com a literatura de bricolagem e de inovação frugal, bem como estabeleceu-se uma ligação entre ambas, evidenciando a bricolagem como antecedente para desenvolver inovação frugal, principalmente em contextos de crise em mercados emergentes como o vivenciado no Brasil. |