Risco de crédito: os impactos da Basiléia II nas instituições financeiras bancárias brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Costa Junior, Luis Carlos Fontes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP
Fundação escola de Comércio Álvares Penteado
Brasil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/682
Resumo: O processo de transformação de mercados financeiros locais em centros globais está contribuindo para a convergência funcional entre mercados. Atividades antes relacionadas com oferta de serviços em bases locais ganham dimensão de serviços financeiros dotados de características uniformes e homogêneas, em que os prestadores de serviços são instituições universais. Este movimento liberal implicou na retirada e na simplificação das normas, ao autorizar os Bancos a agir sem os limites regulamentares por meio de comportamentos anteriormente vedados. A liberalização e a flexibilização desses regulamentos causou grande instabilidade no sistema financeiro, já que os agentes econômicos buscaram, cada vez mais, rentabilidade à custa de maiores riscos. Em face dessa complexidade em que se transformaram os sistemas financeiros mundialmente interligados e da magnitude dos fluxos de capitais transacionados, ampliaram-se os riscos financeiros e as turbulências econômicas. O Acordo da Basiléia surgiu, então, como uma tentativa por parte dos Bancos Centrais e entidades supervisoras dos países membros do G-10 de definir objetivos e mecanismos gerais de supervisão dos sistemas financeiros nacionais, com foco no sistema bancário. Entretanto, observou-se com o tempo que o Acordo vigente não foi suficiente para prevenir crises, principalmente, as bancárias. Desse modo, o Comitê da Basiléia, representando mais uma vez a indústria bancária internacional, elaborou um novo Acordo, ainda mais exigente (denominado Basiléia II), que tem como objetivo a prevenção de crises bancárias e de corrigir eventuais distorções do Acordo antigo. Este estudo teve como objetivo verificar os impactos desse novo Acordo nas instituições bancárias nacionais. Em pesquisa realizada com Bancos brasileiros, a área de crédito, por ser uma das mais importantes, terá que se readaptar rapidamente. Mostrou, também, que as pequenas instituições financeiras brasileiras sofrerão os maiores impactos com a implantação da Basiléia II.